quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Aprenda a usar as Normas da ABNT em trabalhos acadêmicos

Fonte:http://www.tecmundo.com.br/tutorial/59480-aprenda-usar-normas-abnt-trabalhos-academicos.htm
"Nas Normas da ABNT” é uma expressão odiada por muitos. “Complicado demais”, “coisa desnecessária” e “pura enrolação” são algumas das coisas que você já deve ter ouvido de seus colegas ou que até mesmo já tenha dito ao ter que lidar com essa formatação. Porém, essas regras têm sua utilidade, pois padronizam os trabalhos, facilitando sua leitura e compreensão.
E, ainda que você discorde disso, a verdade é que como estudante você terá que aprender a dominar essas regras, ou enfrentará problemas quando seus trabalhos forem avaliados. Sendo assim, temos duas notícias: a não tão agradável é que essas normas são numerosas. A boa, entretanto, é que elas não são difíceis de aprender, apenas requerem um pouco de atenção e memorização.
É por isso que vamos tentar explicar aqui os princípios fundamentais que compõem esse padrão para tentar desmistificar qualquer ideia de “complicação” gerada a partir do desconhecimento da norma. Vamos lá?

O que significa ABNT e qual sua importância?

Essa é a sigla para “Associação Brasileira de Normas Técnicas”, uma entidade privada, sem fins lucrativos e que é responsável pela normatização técnica no Brasil. A ABNT existe desde 1940 e tem a função de fornecer a base normativa ao desenvolvimento tecnológico de nosso país.
Ainda que haja reclamações sobre a “burocracia” no formato dos trabalhos, essa padronização estabelece um modelo único de formatação que auxilia na compreensão dos TCCs, monografias por todos. O mesmo vale para informações na fabricação de produtos, transferência de tecnologia, normas de saúde, segurança e preservação do meio ambiente.
Portanto, quando seu professor pedir que seu trabalho seja formatado “nas Normas da ABNT”, não pense nisso de uma forma negativa. Imagine se cada um formatasse o trabalho do jeito que quisesse?
 

Para se ter um melhor aproveitamento dessas regras, vamos antes dar uma olhada em um pequeno glossário com alguns dos termos mais usados nesse processo. Propomos isso porque são palavras e expressões que aparecerão constantemente na formatação, logo é importante conhecê-las.

Glossário com os termos mais encontrados nas normas

Anexo

Os anexos também são elementos opcionais, ou seja, são incluídos apenas se o autor achar necessário. Difere-se dos apêndices pelo fato de ser um material não elaborado pelo autor, já que a forma de digitação e inclusão é a mesma. Exemplo: ANEXO A – MANUAL DE PROCEDIMENTOS – 2014.

Anverso da folha de rosto

É a “parte da frente” da folha de rosto.

Apêndice

Elemento opcional que foi elaborado pelo próprio autor do trabalho como forma de complemento. O termo Apêndice deve ser digitado em letra maiúscula, em negrito e diferenciado dos demais por letras do alfabeto consecutivas. Exemplo: APÊNDICE A - Relação de artigos mais lidos do TecMundo.

Capa

Elemento obrigatório para proteção externa do trabalho com informações indispensáveis para identificação deste.

Citação

Menção feita no trabalho, mas que foi elaborada por outro autor e, consequentemente, extraída de outra fonte de informação.

Epígrafe

Citação e autoria que o autor do trabalho ache interessante e que tenha uma relação com o trabalho. As epígrafes, normalmente, são encontradas nas primeiras páginas de um trabalho. 

Errata

Lista com folhas e linhas que apresentaram algum erro no trabalho e, logo na seqüencia, as devidas correções. Normalmente, a errata é um papel avulso entregue junto com o trabalho impresso.

Folha de rosto

Elemento obrigatório com elementos essenciais para identificação do trabalho — todo o detalhamento do conteúdo presente em uma folha de rosto será tratado no artigo sobre Normalização de Trabalhos Acadêmicos.

Glossário

Uma lista em ordem alfabética contendo um termo e sua respectiva definição.

Índice

Relação, que pode ser tanto de palavras quanto frases, ordenadas de acordo com um critério determinado, que localiza e remete o leitor para informações presentes em um texto.

Lista

Enumeração dos elementos presentes em um texto, como siglas, ilustrações, datas etc. A numeração de cada item da lista deve seguir a ordem de ocorrência no trabalho.

Referências

Elemento obrigatório em todos os trabalhos, contendo uma lista de fontes (livros, manuais, CDs, DVDs, mapas etc.) utilizadas e consultadas durante o desenvolvimento do trabalho. As normas para referências serão tratadas em um próximo artigo.

Resumo

Apresentação rápida e clara com os pontos importantes e que serão discutidos/tratados no trabalho como um todo. 

Sumário

Enumeração de todos os elementos e seções de um texto, ou seja, todos os títulos e outras partes de um trabalho, com o número da página em que se encontram. A ordem e a grafia devem seguir o mesmo padrão apresentado no desenvolvimento do trabalho.

Verso da folha de rosto

Parte de trás da folha de rosto, contendo a ficha catalográfica.
Estes são apenas alguns termos, não tão conhecidos, e encontrados nas normas. Eles farão com que você entre no clima da normalização e comece a ficar preparado para as próximas explicações — para colocar a mão na massa, que é o que mais interessa. Quem precisa formatar um trabalho, vale a pena aguardar para verificar que normalização não é um bicho de sete cabeças.

 O que são citações e como usar?

Sabe aquele ditado “nada se cria, tudo se copia”? É melhor nem pensar em aplicar isso de forma literal ao redigir seu trabalho. Na criação de projetos, é fundamental que emprestemos ideias, conceitos e muito do conhecimento de outros pesquisadores. Isaac Newton usou a expressão “subir nos ombros de gigantes” para “ver mais longe”.
Porém, toda citação ou empréstimo de conceitos precisa ser creditado. Copiar e não citar a fonte não é apenas antiético e deselegante, mas também pode ser considerado crime de plágio, dependendo da circunstância. Além do mais, você não ficaria feliz se alguém roubasse suas ideias ou ganhasse crédito por um trabalho que você se esforçou para produzir, certo?
Além das notas de rodapé, existem basicamente três tipos de citação: citação direta, citação indireta e citação de citação.

Citação direta: duas formas

A citação direta é a transcrição textual fiel de parte de um conteúdo de uma obra, ou seja, durante a elaboração de um trabalho acadêmico, por exemplo, foi necessário consultar um autor específico e, para o seu trabalho, alguma frase foi importante.
Nesse caso, você vai copiá-la, mas vai citá-la. Por ser a transcrição exata de uma frase/parágrafo de um texto, a frase/parágrafo em questão será apresentada entre aspas duplas, podendo assumir duas formas:
1. Citando e referenciando: a chamada pelo nome do autor, quando feita no final da citação, deve apresentar-se entre parênteses, contendo o sobrenome do autor em letra maiúscula, seguido pelo ano de publicação e página em que o texto se encontra.
Exemplo:
“Não saber usar a internet em um futuro próximo será como não saber abrir um livro ou acender um fogão, não sabermos algo que nos permita viver a cidadania na sua completitude” (VAZ, 2008, p. 63).
2. Referenciando e citando: a citação a seguir foi feita como sendo um parágrafo do texto. Assim, o sobrenome do autor deve ser digitado normalmente, com a primeira letra em maiúscula e as demais em minúsculo, seguido do ano e página em que o texto se encontra, sendo estas informações apresentadas entre parênteses.
Exemplo:
Segundo Vaz (2008, p. 63) “não saber usar a internet em um futuro próximo será como não saber abrir um livro ou acender um fogão, não sabermos algo que nos permita viver a cidadania na sua completitude”.

Citação direta: grifos

Como você pode ver, a citação direta é a cópia exata de um texto. Caso o documento original contenha algum tipo de grifo, como uma palavra em negrito, em itálico ou sublinhada, a sua citação deve ter esse tipo de grafia, acrescentada com a observação “grifo do autor”.
Exemplo:
“Uma das referências mais conhecidas a respeito do conceito de padrão de projeto é o livro A Timeless Way of Building, escrito em 1979 pelo arquiteto Christopher Alexander” (KOSCIANSKI; SOARES, 2007, p. 289, grifo do autor).
Esse mesmo tipo de observação aplica-se quando, por exemplo, você tiver feito algum grifo na citação, para enfatizar uma palavra ou frase. No caso, deve-se acrescentar a expressão “grifo nosso”, indicando que o presente autor (você) fez a alteração. 
Exemplo:
“O termo defeito no PSP refere-se a tudo que esteja errado em um software, como erros na arquitetura, na representação de diagramas, problemas em algoritmos etc.” (KOSCIANSKI; SOARES, 2007, p. 123, grifo nosso).

Citação direta: mais de três linhas

As citações com mais de três linhas devem ter um tipo de destaque diferente: é necessário reduzir o tamanho da fonte para 10 e também aplicar um recuo de 4 cm em relação à margem esquerda — selecione o texto e movimente os marcadores, localizado na régua do Word até o número 4, assim, todo o seu texto ficará com o recuo exigido pelas normas (veja a imagem abaixo).  Ao final, a citação com mais de três linhas terá a seguinte apresentação — observe que ela não tem aspas:

Citação direta: frase muito grande para ser citada

Imagine um parágrafo com 10 linhas, sendo que apenas a primeira e a última linha interessam a você. Nesse caso, você vai usar uma supressão, que é a inclusão de um sinal de colchetes com reticências, exatamente como esse “[...]”, indicando que um trecho do texto não foi usado, veja um exemplo:
“As propostas de melhorias de processo e tecnologia são coletadas e analisadas [...] com base nos resultados de projetos-piloto” (KOSCIANSKI; SOARES, 2007, p. 153).

Citação indireta

Depois de ler um artigo, você chegou a uma conclusão semelhante a do autor consultado. Mas por algum motivo pessoal, você não tem interesse em usar as mesmas palavras e exatamente a mesma estrutura que encontrou no artigo em questão. Nesse caso, você fará uma citação indireta, já que o seu texto teve como base uma obra consultada.
Seguindo o mesmo formato de apresentação da citação direta, a indireta também deve conter o autor da frase citada, bem como o ano da publicação do artigo/livro. Apresentar a página em que o conteúdo se encontra é recomendado.
Exemplos:
Um aspecto importante na recuperação das informações é a extensão dos conteúdos a serem indexados (LANCASTER, 1993, p. 73).
As citações indiretas podem ter mais de um autor, até pelo fato de que você pode ter consultado várias obras até chegar a sua conclusão, veja:
Tanto Weaver (2002, p.18) como Semonche (1993, p. 21) apontam questionamentos que devem preceder o planejamento da indexação de artigos de jornais, como: Qual a finalidade do artigo? Quem é o público-alvo que terá acesso ao artigo? Que tipo de informação o usuário procura?
Citação de citação
Nem sempre livros clássicos ou antigos estão disponíveis para empréstimo ou compra.Imagine um livro do ano de 1970, que foi publicado apenas nos Estados Unidos ou outro livro que, por algum motivo, você não tenha conseguido encontrar em livrarias, sebos e bibliotecas, mas que precisaria usar.
Você não teve acesso ao documento em seu original, mas encontrou um autor que teve a sorte de ter em mãos o documento, e este fizera uma citação extremamente importante para o seu trabalho.
É possível contornar isso com a citação de citação. Como o próprio termo sugere, você fará uma citação de um conteúdo que foi citado na obra que você está consultando. Esse tipo de citação é recomendado em último caso, já que o  correto é tentar localizar a fonte original. Veja dois exemplos, tanto de citação direta quanto indireta.
Exemplo de citação de citação (seguindo o modelo direto):

Segundo Van Dijk (1983), citado por Fagundes (2001, p. 53), “no texto jornalístico é convencional apresentar-se um resumo do acontecimento abordado. Esse resumo pode ser expresso por letras grandes separadas do resto do texto ou na introdução no ‘lead’”.

Exemplo de citação de citação (seguindo o modelo indireto):

Segundo Fujita (1999) citada por Fagundes (2001, p. 65) a indexação engloba três fases: 1) análise por meio da leitura do documento, em que serão selecionados os conceitos; 2) síntese, com a elaboração de resumos e 3) a identificação e seleção de termos com auxílio de uma linguagem documentária.

Notas de rodapé

As notas de rodapé são caracterizadas por números ou letras apresentado no final da citação, que aparecem em sequencia, no corpo do trabalho. No rodapé, você pode referenciar:
  • Um trabalho que ainda esteja em fase de elaboração — seu texto deve constar a expressão entre parênteses (em fase de elaboração).
  • Informações verbais obtidas durante uma conversa, dados coletados em uma palestra etc. — em seu texto, deve constar a expressão entre parênteses (informação verbal). 
  • Qualquer tipo de menção que julgue necessário, seguindo as normas de referências ou vocabulário livre.

Referências

Além de citar os autores no corpo do texto, você também deve criar uma lista com todo o referencial teórico consultado durante o desenvolvimento de seu trabalho. E essa lista terá as “Referências” do trabalho. O referencial teórico é um elemento obrigatório nos trabalhos e cada tipo de documento informacional que foi usado, como livros, filmes, monografias, mapas etc. deve ser referenciado.

 Livros

Os livros, sem dúvida, são os documentos mais usados como base para fazer um trabalho. As referências desses documentos são semelhantes aos de uma monografia (com algumas peculiaridades que serão citadas), manuais, dicionários, enciclopédias entre outros.
A referência sempre deve começar pelo sobrenome do autor em letra maiúscula, seguido de seu nome com apenas a primeira letra maiúscula. Depois, coloque um ponto. Agora, insira o título do livro com um destaque, que pode ser em negrito, itálico ou sublinhado.
Coloque um sinal de dois pontos e digite o subtítulo do livro. Em seguida, adicione a edição do livro apenas sob a forma de numeral. Ponto. Insira o local de publicação do livro seguido de dois pontos. Agora, escreva o nome da editora, coloque uma vírgula e o ano de publicação. Mais um ponto. Adicione o número de páginas do livro e ponto final. É bem mais simples do que parece, observe o exemplo:
SOBRENOME DO AUTOR, Nome do autor. Título do livro: subtítulo do livro.Edição do livro. Local de publicação: Editora, ano. Número de páginas.
Algumas pequenas alterações no modelo básico se farão necessárias nas seguintes situações:
  • Livro: apenas um autor e nome por extenso
VAZ, Conrado Adolpho. Google Marketing: o guia definitivo do marketing digital. 2. ed. São Paulo: Novatec Editora, 2007. p. 480
  • Livro: apenas um autor e nome abreviado
VAZ, C. A. Google Marketing: o guia definitivo do marketing digital. 2. ed. São Paulo: Novatec Editora, 2007. p. 480.
  • Livro: até três autores com nome por extenso
GOMES, Elisabeth; BRAGA, Fabiane. Inteligência Competitiva: como transformar informação em um negócio lucrativo. 2. ed. São Paulo: Editora Campus, 2007. pp. 142-143.
  • Livro: até três autores com nome por abreviado
GOMES, E.; BRAGA, F. Inteligência Competitiva: como transformar informação em um negócio lucrativo. 2. ed. São Paulo: Editora Campus, 2007. pp. 142-143
  • Livro: mais de três autores
Este exemplo é até mais fácil que os demais. Quando um livro tiver mais de um autor, você deve seguir a mesma sequencia acima, entretanto colocará apenas o nome do primeiro autor, seguido da expressão “et al.”, que vem do latim e significa “entre outros”.
BEGA, Egidio Alberto et al. Instrumentação Aplicada ao Controle de Caldeiras. 3. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2003. P. 180.
  • Livro: apenas um autor e nome por extenso
VAZ, Conrado Adolpho. Google Marketing: o guia definitivo do marketing digital. 2. ed. São Paulo: Novatec Editora, 2007. p. 480.
  • Livro: apenas um autor e nome abreviado
VAZ, C. A. Google Marketing: o guia definitivo do marketing digital. 2. ed. São Paulo: Novatec Editora, 2007. P. 480.
  • Livro: até três autores com nome por extenso
GOMES, Elisabeth; BRAGA, Fabiane. Inteligência Competitiva: como transformar informação em um negócio lucrativo. 2. ed. São Paulo: Editora Campus, 2007. p. 142.
  • Livro: até três autores com nome por abreviado
GOMES, E.; BRAGA, F. Inteligência Competitiva: como transformar informação em um negócio lucrativo. 2. ed. São Paulo: Editora Campus, 2007. p. 142.
  • Livro: mais de três autores
Este exemplo é até mais fácil que os demais. Quando um livro tiver mais de um autor, você deve seguir a mesma sequencia acima, entretanto colocará apenas o nome do primeiro autor, seguido da expressão et al., que vem do latim e significa “entre outros”.
BEGA, Egidio Alberto et al. Instrumentação Aplicada ao Controle de Caldeiras. 3. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2003. p. 180.

Monografias e teses

Note que os elementos essenciais estão presentes na referência de uma tese de mestrado, acrescentados por especificações como o nome do curso de mestrado, Universidade e professor orientador.
FAGUNDES, S. A. Leitura em análise documentária de artigos de jornais. Marília, 2001. 322 p. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade Estadual Paulista, São Paulo, 2001. [Orientadora: Profa. Mariângela Spotti Lopes Fujita].
Caso a sua referência tenha sido um trabalho de conclusão de curso, ela ficará deste jeito:
XAVIER, A. C. Processamento informacional de um jornal histórico com vista à sua disponibilização na internet. 2007. 80 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Gestão da Informação) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2007. [Orientador: Prof. Dr. Ulf Gregory Baranow].

Monografia online

Mas agora suponha que esta mesma monografia esteja disponível no site da Universidade e que você tenha acessado o conteúdo exatamente neste formato pela internet. A referência ficará assim:
XAVIER, A. C. Processamento informacional de um jornal histórico com vista à sua disponibilização na internet. 2007. 80 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Gestão da Informação) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2007. [Orientador: Prof. Dr. Ulf Gregory Baranow]. Disponível em: <http://endereço.com.br>. Acesso em: 23 jul. 2014.
Sempre que um documento estiver em um formato online e que tenha sido encontrado na internet, você deve colocar no final da referência o link de acesso entre os sinais de “< >” e a data em que o conteúdo foi acessado. Basta seguir exatamente a expressão usada acima e vai dar tudo certo.

Artigos de revistas ou periódicos

Quando o artigo for de uma revista, coloque o sobrenome do autor em letra maiúscula, seguido de seu nome com apenas a primeira letra em maiúsculo. Digite o título do artigo, coloque dois pontos caso ele tenha um subtítulo e digite ponto.
Insira o nome da revista em que o artigo foi publicado, destacando-o com negrito, itálico ou sublinhado. Digite vírgula, o volume da revista, vírgula novamente, o número da revista, mais uma vírgula, período em que o artigo foi publicado, vírgula, ano de publicação e ponto final.
SOBRENOME DO AUTOR, Título do artigo. Nome da revista, volume, número, período de publicação, ano de publicação.
Exemplo:
LIMA, V. M. A. Estudos para implantação de ferramenta de apoio à gestão de linguagens Documentárias: vocabulário controlado da USP1. Revista Transinformação, v. 18, n. 1, jan./abr., 2006.
LOPES, I. L. Uso das linguagens controlada e natural em bases de dados: revisão da literatura. Ciência da Informação, v. 31, n. 1, p. 41-52, jan./abr. 2002.
A abreviação para volume é apenas a letra “v”, em minúscula, acrescentada por um ponto e o número em algarismo arábico. O mesmo ocorre para os números das revistas, mas com a notação “n”, também em minúsculo.
Os períodos de publicação em meses também sempre são expressos abreviadamente. Exceto por maio, que é escrito de forma completa, todos os demais são abreviados com as três primeiras letras, seguidas de um ponto final.

Normatização de trabalhos acadêmicos

Para facilitar um pouco sua vida, disponibilizamos um arquivo .doc para download. Nele, as margens e a estruturação do trabalho já estão definidas. Basta substituir os seus dados e as informações exemplificadas e segui-lo como base. É claro que detalhes de formatação vão variar de um paper para uma monografia ou redação acadêmica, por exemplo, mas o básico você já terá no documento.
Apenas perceba que este arquivo não possui nenhum tipo de numeração de páginas, justamente pelo fato de que muitos usuários poderão inserir outros elementos, que não são obrigatórios e que você verá na sequencia, no trabalho. Clique na imagem a seguir para fazer o download. Uma página se abrirá, você deve clicar em "Click here to start download" para que seu download seja iniciado.

Elementos obrigatórios

Em um trabalho acadêmico, existem elementos da estrutura considerados obrigatórios, ou seja, se você se esquecer de colocá-los perderá pontos. Eles são:
  • Pré-textuais (elementos que vêm antes do trabalho propriamente dito)Capa, Folha de Rosto, Resumo, Sumário (por falar em sumário, aqui fica a dica de artigo para criação de sumários automáticos, clique aqui para acessar).
Essa é a relação de elementos essenciais, mas se você achar necessário, poderá adicionar uma página de errata (corrigindo algum erro verificado após a impressão do trabalho e sem tempo para correção), folha de aprovação, dedicatória, agradecimentos, epígrafe (que é uma frase que você julgue impactante para seu trabalho), lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas e lista de símbolos.
  • Textuais: seu trabalho, com introdução, desenvolvimento e considerações finais.
  • Pós-Textuais (elementos que vêm depois da conclusão do seu trabalho): Referências. Outros elementos adicionais são: apêndice, anexo e glossário.

Numerando as páginas

Como já foi dito, o arquivo de download não possui o número de páginas. Mas a contagem é simples: a partir da folha de rosto de seu trabalho, na segunda folha, você pode iniciar a contagem pelo número 1.
Porém, você não deve colocar a numeração em nenhum elemento pré-textual. Deste modo, a primeira página a apresenta numeração será a folha referente a Introdução, antes dela, as folhas são contadas mas não devem ter numeração. Estes números de páginas devem constar no canto superior direito da folha.

Margens e espaçamento

Como você pode verificar no arquivo baixado, as margens do trabalho devem ter os valores de Superior: 3 cm; Esquerda: 3 cm; Inferior: 2 cm e Direta: 2 cm.
Esses são os valores de base para a apresentação do seu trabalho, lembrando que todo o desenvolvimento do texto deve ter os parágrafos justificados. Os espaços entre linhas devem ser de 1,5, com exceção das citações longas que são apresentadas em espaços simples e deslocamento de 4 cm em relação à margem, como explicamos anteriormente.
Dependendo da instituição de ensino, as fontes permitidas podem variar entre Times New Roman e Arial, mas o tamanho é sempre 12.

Numeração de seções

O conteúdo do seu trabalho é dividido em seções. Mas se a dissertação possuir mais de uma subdivisão de seção, a numeração desses itens deve ser organizada da seguinte maneira:
Bom, é isso. Seguindo essas regras você tem tudo para se dar bem e evitar múltiplas correções de formatação nas mãos de seus professores. Essas regrinhas funcionam como uma receita de bolo, basta fazer tudo de acordo com o padrão estabelecido e você só precisará se focar em sua própria dissertação, não se preocupando mais com as confusões normativas. O TecMundo deseja a você bons trabalhos e sucesso em sua carreira acadêmica.

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