Monografia, TCC, Tese
sexta-feira, 24 de novembro de 2017
sexta-feira, 5 de agosto de 2016
sexta-feira, 10 de abril de 2015
10 coisas para não fazer na monografia
Depois de viver a incrível e insana experiência de fazer uma monografia em 3 semanas, eu aprendi algumas coisas. A maioria foi na marra, outras foram com a ajuda de Thiago Falcão, Ana Flávia Camboim ou meu orientador Henrique Magalhães. Algumas eu descobri somente depois da avaliação, outras são coisas óbvias, que tomei como princípios desde o início do processo. O certo é que agora eu deixo pra vocês minhas 10 dicas essenciais sobre monografias. Não é questão de experiência na área, até porque esta foi a primeira. Mas acho que são toques importantes. Vamos lá:
10 coisas para não fazer
durante a produção de uma monografia
1. Não procrastine
Não adie os processos, cumpra as etapas. Dividí-las de forma a organizar seu ritmo de trabalho é essencial. Geralmente são 4 ou 5 meses de produção e o ideal é gastar pelo menos 1 mês intenso apenas estudando e fichando os pensamentos e trechos importantes para seu texto. Invista dois ou três meses escrevendo tudo e o mês final para sua revisão pessoal, de amigos e ajustes finais de sumário, índices e anexos. Sofri na pele por causa da minha preguiça, e garanto que dá muito trabalho fazer tudo em menos de 1 mês. Alguns amigos investiram 2 semestres trabalhando com cuidado.
2. Não seja perdido
Saiba exatamente onde você quer chegar. Pode ser que o processo mude, que a metodologia faça você perceber que algumas coisas precisam tomar outro rumo. Entretanto, tenha sempre em mente o problema a ser resolvido e o que você quer provar com seu trabalho. Isso te ajuda a não perder o foco.
3. Não queira falar sobre todas as coisas
Uma consequência da recomendação número 2 é saber que você não precisa falar sobre tudo. Afinal, lembre-se que muitas das teorias, conceitos, já foram expostos em outros trabalhos de forma clara. Algumas vezes você vai precisar apenas lembrá-los, em outras explicá-los, e, sempre, você terá de analisar profundamente alguns autores. Mas, sobretudo, não seja prolixo. Um trabalho bem sintetizado sem superficialidade ganha pontos extras na avaliação.
4. Não brigue com a ABNT
É, todo mundo odeia a Associação Brasileira de Normas Técnicas. Mas o bicho-papão é menor do que aparenta quando a gente chega a um TCC. Se você teve o costume de entregar artigos durante o seu curso, aproveite para organizar seu trabalho seguindo as regras mesmo enquanto você escreve. Evite ao máximo deixar esses detalhes para o final: você pode se deparar com uma imensa bola de neve a ser corrigida.
5. Não escreva sem estilo
Muita gente acha que monografias, artigos e ensaios acadêmicos precisam ser totalmente técnicos e com uma linguagem imparcial levada aos limites. Isso não é verdade – até porque a imparcialidade é uma falácia. Mesmo que existam exceções, saber escrever com estilo, de forma a conquistar o avaliador com sua habilidade de argumentação, é uma virtude – especialmente em cursos da área de humanas. Evitar a primeira pessoa é uma questão óbvia, mas saber quando lançar a sua opinião em meio ao texto é algo importante. O seu orientador é o prumo para descobrir quando você está exagerando neste sentido.
6. Não brigue com o seu computador
Alguns perdem trabalhos, outros (ou todos) têm problemas com a impressora. A verdade é que a gente sempre põe a culpa nos softwares e hardwares quando nós somos os manés. No meio do estresse e da correria, sempre esquecemos de duas coisas: (1) fazer backup freqüente do arquivo principal. Lembre de todos os dias enviar o .doc para seu e-mail; (2) verificar o funcionamento da impressora. Quando chegar a época de imprimir, certifique-se que o seu aparelho não está precisando de manutenção ou cartuchos novos. Isso evita muitos (repito, muitos) perrengues. Uma nova alternativa para produção do trabalho é o Google Docs. Nele você pode produzir o texto completo na rede e compartilhar com quem desejar para leituras e comentários. Sem riscos de perdê-lo.
7. Não escolha o orientador errado
Dois caminhos para a escolha certa: ou você tem o suporte de um professor que entende tudo do assunto que você vai abordar ou ele entende do tema sobre o qual você ainda é capenga. Exemplo: você quer falar sobre Cinema Tailandês. Se você sabe tudo sobre o cinema daquele país e nada sobre as bases teóricas que te fundamentem, procure um orientador que te ajuda nas bases teóricas ou vice-versa. Se ele sabe sobre as duas coisas, ótimo. Seja cuidadoso na escolha, você pode ter sérios problemas. Independente de qualquer coisa, aprenda a não depender totalmente dele. Afinal, é nesta época que você vai mostrar seu real potencial enquanto pesquisador científico e sua habilidade na escrita. O orientador está aí pra remover aquelas malditas arestas que atrapalham o processo.
8. Não fique com apenas duas opiniões
A sua opinião e a de seu orientador não são suficientes. Evite ao máximo ficar apenas com elas. Conte com amigos que possam te ajudar em dois níveis: correção textual e suporte no conteúdo do trabalho. Divida suas dificuldades na fundamentação teórica com mais alguém que é da área, peça pra que ele leia o texto. Isso é vital para descobrir se o seu trabalho é original, coeso e se está coerente.
9. Não seja desonesto
Em tempos de copyleft ou Creative Commons você precisa tomar cuidado. Plagiar textos ainda é uma falta de honestidade sem tamanho. Não faça. Você pode ser descoberto por quem menos imagina. Cite todas as fontes, não tenha medo de usar aspas. Saber fazer citações de forma indireta (seguindo as regras) também é uma ótima virtude nessas horas. Mas lembre, tudo tem que estar explicadinho na página de referências.
10. Não seja negligente
Estamos falando do seu último trabalho acadêmico (caso você não faça uma pós). Trate-o com carinho e faça com excelência. Isso ficará claramente refletido no seu texto e será notado pela banca examinadora. Este trabalho pode se transformar em artigos para publicação em periódicos da sua área, ou servir de referência no seu curriculum (acadêmico ou não). Portanto, não fique na média.
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Dicas finais: como perceberam, eu não tratei das questões técnicas de formatação e etc, que também considero muito importantes e obviamente precisam estar na ponta dos dedos. Logo, procurem com seus professores de metodologia as formas de ajustes à ABNT e moldes adequados ao seu projeto final.
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Espero que as dicas sejam úteis! Espalhem esse link por aí, porque todo semestre são milhares de malucos desesperados fazendo monografias. ;)
Ricardo Oliveira
Como citar site em Bibliografia
A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) foi fundada no ano de 1940, é o principal órgão de normatização técnica do país, sendo responsável por fornecer e ditar bases para o desenvolvimento tecnológico. Sua estrutura é essencial na utilidade pública, sendo classificada como uma entidade privada, mas sem fins lucrativos.
O regimento de regras da ABNT é considerado importantíssimo na composição de trabalhos acadêmicos, principalmente em monografias e TCC’s (Trabalho de Conclusão de Curso), isso porque proporciona uma composição organizacional de alta qualidade na formatação textual, desde a capa até a bibliografia.
Modelo referencial
Exemplo
Formatação
É essencial que a formatação padrão da ABNT seja utilizada na escrita da bibliografia e de todo o trabalho.
» Fonte: Arial;
» Tamanho da fonte: 12;
» Margens: superior e esquerda: 3 cm – inferior e direita: 2 cm;
» Parágrafo: 1,0 cm a partir da margem esquerda de 3 cm;
» Espaçamento entre linhas: 1,5 cm;
» Espaçamento entre parágrafos: clicar duas vezes na tecla enter e escrever.
» Tamanho da fonte: 12;
» Margens: superior e esquerda: 3 cm – inferior e direita: 2 cm;
» Parágrafo: 1,0 cm a partir da margem esquerda de 3 cm;
» Espaçamento entre linhas: 1,5 cm;
» Espaçamento entre parágrafos: clicar duas vezes na tecla enter e escrever.
Observação
É importante ressaltar que a referência poderá aparecer tanto no fim de texto, quanto no final do capítulo.
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
Como criar um sumário no Word?
Muitas pessoas, durante a faculdade ou até mesmo na escola, precisam fazer algum trabalho que necessita de sumário. Muitos preferem fazer manualmente, mas o que muitas pessoas não sabem é que o Word oferece uma ferramenta de fácil uso para a criação de sumários. Portanto, vamos ver como utilizar esse recurso e implementar o seu trabalho. Este recurso está ativo em praticamente todas as versões do programa, desde as mais antigas.
Quando seu texto estiver finalizado e com os capítulo e sub-capítulos definidos selecione os mesmos. Selecione primeiro a Introdução e, para selecionar os outros, mantenha a tecla Control pressionada e faça a seleção.
Agora, vá na aba Referências e, no canto superior esquerdo, clique em Adicionar texto. Escolha Nível 1.
Isso vai alterar o conteúdo selecionado para títulos e destacá-los. Você pode alterar em quantos níveis você quiser, tornando o 2.1 em Nível 2, por exemplo. Faça edições a vontade, conforme estiver estruturado seu trabalho.
Após finalizar as edições, posicione o cursor onde desejar inserir o sumário. Quando ele estiver no lugar certo, vá na aba Referências e clique na opção Sumário, localizada no canto superior esquerdo. Escolha a opção que desejar.
Pronto! O sumário já está no texto e ele informa a página em que cada parte está!
É importante lembrar que, caso você faça alguma alteração na estrutura, você deve clicar no sumário e, logo após, na opção Atualizar sumário, para que ele atualize as páginas corretamente.
Fonte: http://www.aprenderword.com.br/2013/tutoriais/como-criar-um-sumario-no-word
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